EPS é uma sigla internacional do Poliestireno Expandido, de acordo com a definição da norma DIN ISSO-1043/78. O material foi descoberto em 1949 pelos químicos Fritz Stastny e Karl Buchholz, quando trabalhavam nos laboratórios da Basf, na Alemanha.
O EPS é um plástico celular rígido resultado da polimerização do estireno em água. O seu processo produtivo não utiliza e nunca utilizou o gás CVC ou qualquer um de seus substitutos. Como agente expansor para transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarboneto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, o que não compromete o meio ambiente.
O produto final são pérolas de até 3 milímetros de diâmetro, que se destinam a expansão. No processo de transformação, essas pérolas aumentam em até 50 vezes o seu tamanho original, por meio de vapor, fundindo-se e moldando em formas diversas.
Expandidas, as pérolas apresentam em seu volume até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar. Os produtos finais de EPS são inodoros, não contaminam o solo, água e ar, são 100% reaproveitáveis e recicláveis e podem voltar à condição de matéria-prima.
O EPS tem inúmeras aplicações em embalagens industriais, artigos de consumo (caixas térmicas , pranchas, porta-gelo etc.) e agricultura. É na construção civil, porém, que sua utilização é mais difundida, por ser um material isolante, resistente e de extrema leveza.